Janeiro de 2010. Uma catástrofe de nome terremoto ocorreu no Haiti. Sua magnitude foi de 7,0 na escala Richter. Março do ano seguinte. O mesmo fenômeno ocorre. Dessa vez no Japão, com uma magnitude ainda maior. Foram nove graus atingidos.
Apesar de o Japão sofrer um abalo de intensidade maior, suas conseqüências foram tão drásticas quanto às da ilha centro americana. Devido à freqüência de tais acontecimentos e de seu alto desenvolvimento tecnológico, o país já estava preparado. Suas maiores conseqüências não se deveram exclusivamente ao terremoto, mas sim, ao poderoso tsunami que atingiu inesperadamente os habitantes japoneses e devastou tudo que ousou atrapalhar seu caminho. Mesmo assim, sendo o Local altamente importante para toda a economia, e tão mais auto-suficiente que o parceiro de catástrofes, o mundo se mobilizou a ajudar. Além de que, eles já tinham suas reservas econômicas. A notícia transmitida, é que o Banco Central do Japão injetou o valor recorde de 183 mil milhões de dólares nos mercados financeiros para tentar estabilizar a economia. Provavelmente, em pouco tempo, o Japão estará totalmente reestruturado e preparado para outro eventual acontecimento. Do qual, diga-se de passagem, espera-se que não ocorra.
Já o Haiti, país com características opostas às do Japão, se encontra já há algum tempo, sendo o país mais pobre da América. Esse fato torna inviável algum investimento do porte necessário para impedir as terríveis conseqüências que um abalo sísmico possa causar, como fez o Japão. Além de não ter como prevenir suas conseqüências, eles também não têm como lidar com elas. Após o terremoto, o Haiti contava, única e exclusivamente com a ajuda externa. O dinheiro ganho era gasto com despesas imediatas como comida. Suas condições eram as piores possíveis. Os caminhões de comida eram saqueados pelos haitianos antes mesmo de serem distribuídos. A fome já existia antes do ocorrido e se intensificou depois. Veio em seguida a epidemia de cólera e as mortes continuaram. O Haiti sofre ainda hoje com o mesmo fator que ocorreu há um ano.
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